O Sapo-corredor (Epidalea calamita) é um anfíbio terrestre nocturno cujo nome é derivado do seu modo de locomoção: este raramente salta, preferindo “correr”, isto é, locomover-se dando passos curtos e contínuos. Distingue-se do sapo comum pelo seu modo de locomoção, tamanho, sendo este menor (cerca de 9 cm em adulto) e cor, podendo este apresentar manchas e pintas esverdeadas e avermelhadas sobre um fundo castanho claro e uma risca clara a meio e olhos verdes.
Distribui-se desde a península Ibérica até à Estónia. Em Portugal tem preferência por terrenos com pouca consistência, como areais, mas encontra-se numa enorme variedade de biótopos. Deposita os ovos em charcos temporários; a ausência de charcos temporários devido à seca pode levar ao desaparecimento desta espécie em determinado local, caso essa situação se prolongue. Tal já aconteceu em diversas zonas do país. No entanto, suporta variações bastante agressivas de temperatura e humidade.
Os adultos alimentam-se de formigas, escaravelhos, moscas, enquanto que os girinos se alimentam de matéria vegetal e detritos. Tal como o sapo-comum, estes sapos são óptimos controladores de pragas.
Tem o hábito de se enterrar durante longos períodos de tempo, sendo por isso relativamente difícil a observação deste animal, com excepção da época de acasalamento.
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